Minha tese, ao invés de introdução, tem um preâmbulo. O que dá no mesmo. é apenas uma questão de nomenclatura e também de filiação. Também não tem conclusão. Tem um etc.. Aqui, além de filiação, é para ser coerente. Muito ainda a dizer no que disse ou consegui dizer. É com ela que passo as noites, ora com espanto, ora com assombro, ora com fadiga. O primeiro parágrafo é este:
“Gostaria de começar com uma vírgula, se fosse possível. Ou com algumas expressões entre aspas, em itálico. Ou com travessões, reticências. E não seria por uma questão de estilo, na tentativa de marcar o pertencimento da minha escrita já em contato com a escrita do outro, mas para marcar a hesitação própria da escrita; que deveria ser a de toda escrita. Se não fosse difícil fazer um estilo, dizer o que é um estilo, começaria com uma vírgula. Assim como, a exemplo de Antonin Artaud, terminarei com um etc.. Seja o etc. de Artaud, seja o de Derrida, ou mesmo o «viver é etc.», de Guimarães Rosa. Se assim começasse, se assim seguisse a trilha, diriam que evidencio um estilo”.
“Gostaria de começar com uma vírgula, se fosse possível. Ou com algumas expressões entre aspas, em itálico. Ou com travessões, reticências. E não seria por uma questão de estilo, na tentativa de marcar o pertencimento da minha escrita já em contato com a escrita do outro, mas para marcar a hesitação própria da escrita; que deveria ser a de toda escrita. Se não fosse difícil fazer um estilo, dizer o que é um estilo, começaria com uma vírgula. Assim como, a exemplo de Antonin Artaud, terminarei com um etc.. Seja o etc. de Artaud, seja o de Derrida, ou mesmo o «viver é etc.», de Guimarães Rosa. Se assim começasse, se assim seguisse a trilha, diriam que evidencio um estilo”.