segunda-feira, 28 de março de 2011

sinuca embaixo d'água

antes de ler sinuca embaixo d'água, da gaúcha carol bensimon, eu li seu antigo blog, que ela escreveu quando estava em Paris. imaginei uma porção de coisas antes de ler o livro. imaginei mesmo que não ia gostar, embora tenha gostado bastante do seu blog - um certo encanto blasé que, na verdade, lembrara muito minha própria experiência em Paris. volta e meia...

sábado, 19 de março de 2011

FALE

O FALE é um andarilho. É de muitos lugares. Apesar de o seu nome próprio – FALE – ser um imperativo, em suas andanças, quer reter a grande sangria do já dito que, em muitas situações, amordaça. A obrigação de falar do estudante de Letras, e também de outras áreas, exaustivamente repetida na Universidade através da fórmula “escreva com suas próprias palavras”, sem que...

desencanto

ando melodramática. como um cancro que demora. a gente se acostuma. o que me perturba, perturba mesmo. foi a vizinhança com a morte, talvez. ou talvez sempre foi assim. foi mesmo. eu quero poder duvidar. e ao mesmo tempo sentir que é possível acreditar. esta constante crise com as instituições. uma maré à revelia, numa luta surda, embora bem humorada e com longas tréguas. porque sou leitora de Kafka. porque prefiro amar gente - nem todas e nem muitas...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quarto & sala etc.

Quarto & Sala sonha para o alto e avante. Com o bom morar, bom produzir, bom criar, bom trabalhar. Mira, atento, para a maneira que gira e funciona o universo ao nosso redor. Vê poesia na simplicidade e quer, bastante, se afastar da sofisticação boba que atenta ao luxo clássico.Do blog Quarto & sala etc. decoração é algo de que realmente gosto. se eu tivesse bala no...

terça-feira, 8 de março de 2011

eh samba

é difícil lembrar que é carnaval, a não ser talvez pelo fato de que, já em casa, minhaManeca veio me visitar, e estamos as duas, aqui, tagarelando há alguns dias, na malemolência típica de uma casa quando com visita. o fato é que o tempo faz as suas mudanças. e se sinto falta de carnavais antigos e imagino que ainda irei lá em Recife em carnavais futuros, a verdade é que estou...

quarta-feira, 2 de março de 2011

longe da cria

Então é assim. É isso que sentimos quando deixamos a cria. Quando estabelecemos uma distância que o olho não pode ver, o corpo não pode tocar. Eu imaginei. E comecei a sentir, ali, quando o coloquei para dormir na noite anterior a minha vinda. O choro veio fácil, antecedendo a dor física que senti ao deixá-lo, ali, na manhã seguinte, com outra que não eu. Ele tocou meu rosto com sua mão delicada, uma, duas, três vezes, ao me ver chorar, e cravou...