terça-feira, 26 de julho de 2011

Instantes de Itamar Assumpção

o amor que devoto a itamar assumpção explica as quase duas horas em que passei chorando ao assistir a um documentário sobre ele no espaço unibanco da Augusta. Uma daquelas coincidências que arrepiam só de pensar - como é que depois de tanto tempo sem ir a São Paulo vou logo na semana em que está passando um documentário sobre este músico que há tanto tempo está em mim?  Daquele...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

a maluquete amy

que tarde triste. fiquei tão brava com esta maluquete. como é que ela nos deixa com esta batata quente na mão? este mundo ficando cada vez mais careta, tudo encaixotadinho, politicamentecorreto, os guetos cada vez mais acentuados, até os fumódromos ao ar livre desaparecendo, intolerânciamil, as pessoas cada vez mais feias, aí amy inventa de morrer para dar mais...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

das alegrias de São Paulo

Rio de janeiro ficou pra qualquer outro dia. Eu, Manamácia e Pedro, meu sobrinho, viemos de Paraty para São Paulo. Ficamos uma semana. Falei para mana que, não importava nosso itinerário, seria bom do jeito que já estava sendo. E foi. Viajar tem disto: é preciso estar aberta ao inesperado. Como na vida, deixar livres os caminhos. E aprender com as paradas.  Foi assim...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

a macumba antropófaga de zé celso

a nudez do teatro de zé celso martinez não espanta ninguém, porque o modo de sentirmo-nos em comunhão com o ritual tribal do teatro de zé  celso é naturalizarmos a nudez. mesmo quando não temos coragem de arrancar as vestes precisamos de alguma forma nos desnudar. e estando bem perto, sentimos todos aqueles odores de gente, de modo que aqueles cheiros são também os nossos....

domingo, 17 de julho de 2011

oswald e antonio candido

Homenagear um escritor é criar um factóide. E quando é num evento em que ele mesmo é um factóide, tudo fica meio exagerado. Broches, camisetas, canecas, cartazes, Oswald de Andrade estava em todo lugar em Parati. Ainda com meus botões, eu pensei::: e por que não? e se um factóide criar a possibilidade de um escritor não ser esquecido? e se pessoas, a partir de agora, lerem...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

pola e mãe

A essas alturas, todo mundo que se interessa pela FLIP sabe que valter hugo mãe, escritor português pouco conhecido no Brasil, mas suficientemente reconhecido para ter seu livros publicados pela editora 34 e Cosacnaify, roubou a cena. a sua conversa foi, de fato, muito emocionante. daquelas emoções que tocam em algum ponto muito sensível. que falam do humano que há em nós....

quarta-feira, 13 de julho de 2011

longe de casa

longe de casa há mais de uma semana. e longe do meu filho há mais de duas, me vem uma sensação grande de desalento. acordo na noite e fico buscando na mente quantas janelas há na casa da avó e se há telas de proteção. tento afastar rápido o pensamento. desde que me dispus a deixar o Poeminha ficar um mês na casa da avó materna, eu tento "deixar livre" o caminho. já me doeu...

terça-feira, 12 de julho de 2011

Em Paraty

Imaginei que daria para escrever todos os dias enquanto estivesse na FLIP. Por isso, o marcador "Crônicas da FLIP". Ocorreu o exato contrário: não consegui nenhum dia. Fiz duas descobertas interessantes por lá: não seria uma boa jornalista nem uma boa fotógrafa, duas profissões que, em tempos diferentes, já quis chamar de minhas. Para as duas, falta-me a disposição do intervalo....

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Depois da FLIP, sobre a ida para a FLIP

Há uma certa histeria na FLIP, é inegável. Pude sentir bem isto quando tentei comprar os ingressos para assistir às conferências. 40 minutos depois de aberta a “bilheteria” virtual”, praticamente tudo estava esgotado, restando apenas a “Tenda do telão”.  É provável que seja um saco assistir às conferências na tal tenda, mas o fato é que, movida pela histeria, comprei vários ingressos, não só para mim, mas também para quem vai comigo.Não sei...