sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

do ano

sinto sono há alguns meses. cedo, quase meia-noite. ou um pouco mais cedo::: vinte e duas horas. para mim, é muito cedo. tenho dormido. hoje é uma exceção. senti insônia e ainda estou por aqui. e acordo cedo. muito cedo. seis e meia da manhã. para mim, é ainda madrugada, salvo que o sol já está bem alto. ouço o barulho dos pássaros. e inventei que é uma bela vista....

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

O "aqui" de Marcelo Rubens Paiva

nunca li muitos livros sobre a segunda guerra mundial. ou sobre as ditaduras latino-americanas. então, no imaginário da comparação, posso quase nada. por isso, só quero dizer que sofri aos borbotões lendo Ainda estou aqui, de Marcelo Rubens Paiva. e como penso que todo livro deve sempre envergar um pouco mais nossa coluna, dando-nos um sentido de real que nada tem a ver...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

cosacnaify, merci por tanta beleza

talvez seja difícil explicar o que senti hoje ao saber que a Cosacnaify vai fechar. difícil porque talvez sejam poucos os que podem entender que se sente amor por uma editora --- por uma editora! mas vou começar assim::: este é o tom. quem achar abestalhado pode parar de ler por aqui. esta postagem é para os que amam livros como eu::: anderson...

domingo, 22 de novembro de 2015

já é

hoje senti uma alegria infinda ao ouvir o novo disco do Arnaldo Antunes. passei o dia sentindo o coração leve, como se um tanto das músicas tivessem sido feitas para mim. isto::: é tão bom quando acontece. isto que é mais do que gratidão por algo existir e nos falar e nos fazer calar.  fiquei pensando no caminho que Arnaldo andou para chegar a um disco como...

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

o que foi feito por niemeyer

nunca consigo. mas sempre tento fotografar a grande marquise e a vida que por ali habita em instantâneos de pura leveza. no Parque Ibirapuera, esta longa passagem que sustenta os voos, os namoros, as conversas, os encontros, daqueles que por ali passam (como eu) e daqueles que por ali ficam é a prova do ócio, do viver-em-comum. em geral, uma multidão de jovens que fazem deslizar...

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

vento vento ventania

duas ou três coisas me perturbam hoje. e como toda perturbação, desordenam meus dias. mas em várias partes do dia, eu me pergunto:::: para quê? uma grande placa diz: "escolha ser feliz". e eu tenho muita vontade de ser isto::: esta escolha. gosto mais da minha gargalhada que aprendi com meu amigo Rivero do que das minhas lágrimas.  gosto das lágrimas também. mas...

sábado, 31 de outubro de 2015

do que senti - As pequenas virtudes, de Natalia Ginzburg

é tão bonito o livro As pequenas virtudes, de Natalia Ginzburg. quanta firmeza e quanta delicadeza na escrita de uma mulher. a sua sagacidade e sua inteligência recobrem tudo. das questões mais comuns às mais complexas, sentimos que há ali um pensamento único, constituído ao revés de seu tempo e mesmo de sua condição. é um livro de ensaio na sua acepção máxima. não é...

terça-feira, 27 de outubro de 2015

4.1

rô interrompeu a trivialidade que eu quis imprimir ao dia enviando flores de muito longe. Poeminha  deixa buracos no seu álbum de fotos gigante e faz delas o que quer. metódico, procura lugares que julga ainda melhores. inventa porta-retratos de todo tipo. e novos álbuns de fotos. traz uma folha que pintou em Sampa no dia das crianças e tem uma foto nossa...

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

adriana. e a osesp. e nós que nos amamos.

  é uma alegria imensa compartilhar um gosto musical com o próprio filho::: Marisa Monte e Adriana Calcanhotto são definitivamente amores incondicionais do Poeminha. e sou doida o suficiente para viajar muitos quilômetros somente para ter a alegria de vê-lo, ali, junto com um desses amores [se já fui a Bruxelas só para ver Bob Dylan,...

sábado, 17 de outubro de 2015

os dias - bonitos - no lugar que mais amo

 um velhinho, como disse tatupai, esperando impacientemente a mala azul - e com sua mochila - inseparável durante toda a viagem.   com a moça linda que não gosta de fotos, mas que teve que se curvar aos meus deslumbres de registro   lindos.de costas.    ná, que amo.   elxs. lindxs.   Poeminha, conhecedor...

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

sou sua mãe há seis anos e nove meses

Poeminha, o dia foi tão bonito que não consigo dormir. e o mérito é todo seu, filho. é você que tem me ensinado a ser mãe. antes de você aparecer, eu nem sabia que queria ser mãe. mas desde aquele dia que parece ter passado tão rápido - para mim e seu tatupai - você nos diz a cada instante que é uma alegria-sem-fim o acontecimento de sua existência. e ontem...