sábado, 10 de novembro de 2012

acordada

ainda estou acordada. não dormi. deveria estar dormindo. sei que deveria. mas agora que comecei a escrever, não consigo mais parar. não sei onde foi parar aquela Milena. ela era tão doce. tão doidivana. tão alheia a tudo isso. eu amava aquela moça que se espreguiçava naquele lugar tão pequeno com cortinas de tecido cru. e aquela moça que acordava às 11h da manhã, depois de ter dormido três horas, só para sair correndo para ver um filme. matinê....

domingo, 4 de novembro de 2012

Das memórias da infância

(todo dia 26 do mês, escrevo aqui. a postagem deste mês foi esta. e foi especial, porque era o dia do meu niver). . Num dia raro, meu irmão me disse: “Um dia, será assim: eu arrastanto os pés; você segurando nas paredes. Tavarim e Tia Elita. Ou vó Adauta. Ou tio Delbrando e tia Mariah”. Fui longe com esse dizer. Eu tinha 11 anos e uma imagem forte de amor: a do pai. Talvez duas: a da madrinha. Todo o resto eu sentia como uma nebulosa – até minha...