Eu estava no show da Madonna,
quando Tatupai me disse que a notícia triste era a de que Niemeyer havia
morrido. Senti vontade de chorar, com aquele sentimento de familiaridade que
deve ter acometido tantos brasileiros. Mas resolvi que não. Chorar por quem, se
a vida que havia ido parecia ter sido tão completa? E não é pela falta de inteireza que devemos
chorar? Pois vida longa à herança de Niemeyer. Aos seus sonhos, às suas curvas,
aos seus brancos-cor.
Dois dias depois, no Ibirapuera,
como já fiz outras vezes, fotografei alguns dos seus traços materializados.
Arquivo-os aqui, então, como já havia feito quando ele fez 100 anos.
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