sábado, 10 de agosto de 2013

Na XIV Fenearte

vimos só um pouco da XIV Fenearte, no Centro de Convenções, em Olinda, mas foi suficiente para querer transformarmos nossa casa num grande celeiro do artesanato pernambucano. saí de lá com uma linda colcha de retalhos. retalho mesmos. nada de patchwork forrado com cada quadrado no seu lugar. uma colcha de retalhos como aquelas que cansei de ver na minha infância no Ceará. 

nós = rô, sandra, manaMácia, Tatupai, Dudu. 









sexta-feira, 9 de agosto de 2013

pausa

estava de férias. não foram as minhas férias. não como eu havia planejado. porque, na verdade, eu só havia planejado a Abralic e, depois, ficar na rede na casa da minha irmã Morg, que mora pertinho do mar, mas, desconfio, ver pouco o mar e, menos ainda, sente o seu sal.

não foram as minhas férias, mas foram boas. ainda estão sendo, pois fico em casa mais um pouco de dias. foram boas, mas uma gripe forte e uma inflamação medonha na garganta me perseguem há mais de mês. foram boas, mas continuo pensando nas férias que não vivi. e ao mesmo tempo me é tão estranho querer umas férias para tão-somente deitar na rede. acho que o desejo tem muito a ver com a gripe::: meu corpo pede descanso. faz tempo.

andando na praia, falei pro Tatupai que a cada viagem imagino ao menos umas vinte postagens - e às vezes não escrevo nada ou, no máximo, duas ou três. mas como o sumidouro da memória me leva tudo, sinto vontade de escrever, ainda que por tópicos.

daria uma postagem, nós - Sandra, eu, Dudu, Rô, Tatupai - em Recife, praia de Boa viagem, Sandra olha o mar e chora. e diz o que nós, nordestinos, tanto sabemos como ansiamos::: o mar é lindo, a praia arregaça nosso olhar. e a lágrima vem. ou o sorriso. porque a beleza está posta. é só senti-la.

tenho medo que ele morra com este cigarro. mas só por isso. porque o sinto tão lindo. e tão meu.


e ele mesmo. e ela. o jogo e a contemplação. n o agora estava todo ali. na sua beleza. e na sua escuridão. e isso bastava. sim. 



 e ele. tem nome: amigo.