quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sobre a amizade

Propositalmente, fui para São Paulo dois dias antes do encontro com meu irmão Ferdin e minha irmãMana (sim! o de acaso em acaso tem muito a ver com ela), para ter tempo de encontrar duas amigas. Ando sentindo falta dos amigos. Não porque não os tenho aqui, mas porque tenho muitos espalhados mundo afora. E como um ser nada afeita a telefone e cada vez mais afastada das redes sociais, sinto por vezes solidão de amigos. E doi em mim, assim como doi nos amigos, essa distância toda. 

Para cada amiga em Sampa encontrei um novo jeito de me relacionar, de estar, de olhar se a amizade ainda vingaria, depois de três anos e meio de distância. Verificar, enfim, se o amor ainda dizia. E ainda diz, claro, mas de modo diferente. Primeiro, fui para Anaflor. Neste intervalo de tempo, ela virou mãe da Júlia, uma linda menina que da idade do Poeminha fala pelos cotovelos. E é doce doce doce. Ficamos, assim, ligadas pela nossa vida, tateando nossas confidências, nossos desejos comuns. 


Depois, fui para a Lan. E bem que todos os encontros deveriam ser assim. A delicadeza, a alegria, muita cerveja, caminhada pela noite adentro e a conversa como se tivesse sido interrompida no dia anterior. Senão a cumplicidade do dia-a-dia, a confiança dos dias que passaram. Bonito bonito bonito. Noite das mais lindas, para provar que a beleza, a inteireza, da amizade existem, e só precisamos saber onde buscá-las.
Categories:

0 Palavrinhas: