sexta-feira, 22 de julho de 2011

das alegrias de São Paulo

Rio de janeiro ficou pra qualquer outro dia. Eu, Manamácia e Pedro, meu sobrinho, viemos de Paraty para São Paulo. Ficamos uma semana. Falei para mana que, não importava nosso itinerário, seria bom do jeito que já estava sendo. E foi. Viajar tem disto: é preciso estar aberta ao inesperado. Como na vida, deixar livres os caminhos. E aprender com as paradas. 

Foi assim que é provável que eu tenha ido a mais shoppings nesta viagem do que durante todo o tempo que morei por "estas bandas". Não que eu não goste. Talvez seja mesmo o contrário. Eu sou compulsiva - e as inúmeras "coisas" que eu gosto de comprar aos montes estão aí para confirmar. Acho que por isso desenvolvi uma resistência em ir às compras. Porque se vou, para usar a expressão da minha amiga Rô, não passo vontade. Então fizemos comprinhas, várias comprinhas, com direito a uma passagem pela 25 de março. Meu irmão Ferdinando se reuniu a nós durante toda a semana. E a sensação de estar com a família, e de ser este um momento raro, tomou conta de mim. 

Antes que eu achasse que a viagem seria um grande shopping, já estávamos envolvidos em outras delícias. Seguimos, então, meu itinerário pessoal - aquilo que, para mim, faz de São Paulo A cidade, com maiúscula mesmo.  E também visitamos o tio e a tia, aqueles que um dia foram meus tios-sogros. E eu gostei demais de ficar ali perto deles, de contar minhas histórias, e ouvir suas histórias. 

Como estava perto da mana que salvou minha vida, brinquei várias vezes::: "ainda bem que não morri". Ainda bem que pude viver esta semana para guardá-la no meu enorme baú de grandes alegrias.
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