quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Loucos por cinema 2

O cinema já me salvou muitas vezes. Quando era criança, imaginava-me psicóloga. Depois, jornalista. Não deu nem uma nem outra. Na época, não existiam estes cursos em Porto. Escolhi Letras - porque gostava de ler. Mas se pudesse retroceder no tempo, teria feito Cinema. O cinema já me salvou muitas vezes. Quando morei em Campinas, não conheci a cidade por causa dos filmes. Em um ano, praticamente não conheci nada. Via um, dois, até três filmes todos os dias. E isso me bastava. Em Paris,  já foi o contrário. Conheci muito da cidade por causa dos filmes. Escolhia os cinemas a partir dos lugares que não conhecia. Antes dos filmes, sempre dava umas voltas pelos arredores. Agora os filmes me salvaram outra vez. Porque é foda ficar janeiro em casa. A impressão é que o mundo todo está em alguma ilha de Caras - e nós em casa, curtindo uma conta no vermelho. Ok, não tão dramático nem tão vermelho, afinal temos o Poeminha. E evidentemente não é na ilha de Caras que quero ir, mas, sim, na lista de lugares que ainda quero ir antes de morrer). Mas  como ia dizendo, é certo que o cinema já me salvou muitas vezes. E salvou-me agora. Eu estava bem entre os livros. Mas sempre vinha uma nostalgia, uma tristeza. Até que vieram os filmes. Três noites, oito filmes. Delícia, delícia. Todas as histórias fazendo da minha uma história bonita. O paraíso, simplesmente o paraíso.
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E, claro, deu uma puta vontade de comprar um datashow, que estão cada vez mais com uma qualidade espantosa - cinema em casa. Este da foto é emprestado de um amigo. O bom é que é daqueles amigos que se pode sempre pedir emprestado. 
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