domingo, 5 de dezembro de 2010

os dias os dias os dias


Tenho sentido mais vontade de ler do que de escrever. E tenho ouvido muita música - uma coisa bonita de ficar aqui com Poeminha e, enquanto ele brinca, me entrego a ouvir, exausta, com esta fadiga que fez morada em mim, mas que qualquer hora vai partir.

Tenho lido uma coisa e outra. Nem sempre literatura. Reli A via crucis do corpo, da Clarice. E li A morte de DJ em Paris, do Roberto Drummond. Mas o livro que fundiu mesmo minha cuca foi Interior via satélite, do Marcos Siscar. Tão bonito, bonito demais. Há dias ando com as Conversas com Woody Allen, um catatau que pesa nas minhas mãos agora doloridas, mas que é uma conversa magnífica, de quem sabe por que está aqui.

E temos nos divertido com o livro 1001 discos para ouvir antes de morrer.  1000 cds nas prateleiras, mas apenas um pouco mais de uma dúzia consta no livro. Aí ficamos como meninos procurando, procurando e ouvindo. O barato disso tudo é saber da infinitude destas listas. A curiosidade sempre suplantada por aquilo que é próprio da criação: ainda e ainda sempre mais.  

E assim os dias os dias os dias os dias
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1 Palavrinhas:

Halem Souza disse...

Uma das minhas sobrinhas, no natal do ano passado, me deu de presente esse 1001 discos para ouvir antes de morrer.

Essas listas são assim: dependem do estilo musical preferido do(s) cara(s) que as faz(em) e misturam (quando têm) critérios muito subjetivos.

Mas fiquei um pouco orgulhoso - bestamente, aliás. Tenho (e também já tive) muitos discos daquela lista - principalmente os de rock - e ouvi uma boa quantidade dos outros na casa de amigos e conhecidos.

Um abraço.

P.S. Achei horrível esse livro do R. Drummond na época que eu li, muitos anos atrás.