eles gostam de mar. mas foram ver o mar porque eu estava lá. palavra deles: quando perguntavam o que tinham ido fazer em Natal, eles diziam displicentemente: “fomos buscá-la” e apontavam para mim. pois foi. perderam-se até me encontrarem. nós nos perdemos muito; sem guia, sem frescuras, sem afobamentos. porque eles baguçaram todos os meus planos. eu queria servi-los do bom e do melhor: hotel bacana, restaurantes da hora, passeios maneiros. mas eles não queriam ser servidos. eles queriam apenas estar comigo. e com isso aprendi um monte. fizemos as contas de quando nos conhecemos. 23 anos que eu e ela. 20 que eu e ele. eu queria ter palavras para destrinchar todos estes anos. é assim: um dois três anos sem nos vermos... o tempo desgasta, não é esta a lei? pois esta lei não nos serve. eu e ela sempre continuamos a conversa do dia anterior, mesmo que este dia anterior tenha sido há anos. se tenho que nomear o que é isto, eu nomeio de cumplicidade, de amor, de confiança, de inteireza, de alma gêmea. eu amo sua risada rápida, o modo que é só dela de dizer “nã, Milena”. quando contei, ela tirou sarro de mim dizendo que vai gravar a risada e me enviar. e ela é bem capaz disto. porque ela ri das frescuras que involuntariamente acrescentei desde que nos separamos, mas também sabe ver que continuo a mesma, que nem distância, nem tempo, nem nada podem tirar de nós o que criamos com todo este bem-querer que temos uma pela outra. e ela sabe o exato dia que parti. nem eu sabia! nem minha mãe sabia! 18 de janeiro de 1991. pois foi. dando razão ao Ed, guardei para mim como uma declaração – e de amor.
foi assim que andamos os três por Natal. passeios maneiros sem guias. jantar em beira de estrada, acolhida deliciosa na casa da amiga deles. cerveja e queijo coalho na cozinha até tarde da noite. muita muita conversa. 9 horas de carro entre Natal e Iracema. muita muita conversa mesmo. quer dizer, na viagem Verinha dormitava, mas tenho cá pra mim que ela ouviu toda a conversa. e minha afilhadinha? linda como eles dois. é mole ter dois amigos destes e ela ainda dizer que esta lindeza de menina tinha sido feita, entre outras coisas, para eu ser a madrinha? não tem coração que agüente. eu gravei umas partes da nossa ultima noite. uma doidice. proibido para quem não compareceu. mas posso adiantar que passei todo o dia com uma ressaca dos diabos. e feliz sem fim de fazer parte da história destes dois.
foi assim que andamos os três por Natal. passeios maneiros sem guias. jantar em beira de estrada, acolhida deliciosa na casa da amiga deles. cerveja e queijo coalho na cozinha até tarde da noite. muita muita conversa. 9 horas de carro entre Natal e Iracema. muita muita conversa mesmo. quer dizer, na viagem Verinha dormitava, mas tenho cá pra mim que ela ouviu toda a conversa. e minha afilhadinha? linda como eles dois. é mole ter dois amigos destes e ela ainda dizer que esta lindeza de menina tinha sido feita, entre outras coisas, para eu ser a madrinha? não tem coração que agüente. eu gravei umas partes da nossa ultima noite. uma doidice. proibido para quem não compareceu. mas posso adiantar que passei todo o dia com uma ressaca dos diabos. e feliz sem fim de fazer parte da história destes dois.
e de ser parte desta mulher para sempre menina que me ensinou a sorrir.
5 Palavrinhas:
bom demais a gente ter alguém assim. são poucos, especiais e preciosos.
bjitos!
Coisa preciosa, né? Beijodaí.
Lindo, lindo, lindo,lindo.....
(propagando-se no infinito)
A plataforma 1 leu tudim e avisa a plataforma 2 que ela escreve do mesmo modo que fala e provoca a mesma reação. Não gosta de acordar cedo? Se tem que acordar a solução é não dormir... Beijos.
Oi!!!!!!
entrei só pra fazer uma correção, vc escreveu 1991 e vc partiu em janeiro de 1990...
estou com muita saudades
bjão
Postar um comentário