A escrita: "o gozo por nada, logo, uma perversão". Nenhum lugar vem de Arnaldo Antunes. Qual narciso. Este perigo ronda todo diário: transformar cada acaso em acontecimento. Porém, o impulso da escrita, mais do que revelar a vida, revela a vontade de escrever. "Guardar uma coisa não é escondê-la". Neste jogo se esconde e se diz. Sem análise nem crítica. Somente aquilo que advém de Barthes::: humores. O jogo estéril do gosto/ não gosto. "Para guardar". "A regra = oferecer o íntimo, não o privado".[Milena, 46 anos, escorpião, de Iracema-Porto Velho-São Paulo-Paris-Vilhena-Ilhéus, da literatura, de nenhum lugar, do Poeminha e do Tatu]
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